Recomendações

Autogestão emocional/saúde mental

A Fadiga da Pandemia e a Saúde Mental

Fonte: World Health Organization (WHO)

A fadiga da pandemia refere-se ao cansaço e ao sentimento de sobrecarga por nos mantermos constantemente preocupados e vigilantes durante estes meses de pandemia, cumprindo restrições que provocam alterações na nossa vida.
A nossa Saúde Psicológica também está em risco. A crise (pandémica e socioeconómica) gera insegurança, medo e ansiedade acerca do presente e do futuro, podendo agravar ou conduzir a dificuldades e problemas de Saúde Psicológica (como o stress, a ansiedade ou a depressão).
A Ansiedade, a regulação da gestão emocional e o medo, ganham proporções na vida de todas estas pessoas, que se torna necessário um espaço de conforto para esvaziar a pressão e permitir gradualmente uma adaptação a esta nova realidade.
Surgem alterações físicas, como irritabilidade, insónias, alterações no processo habitual de alimentação de cada indivíduo , estados depressivos, que contribuem para uma diminuição na motivação pessoal, interesse pelos diversos procedimentos académicos.
É importante regressar ao relacionamento social, continuar a trabalhar as suas competências sociais na relação com o outro. A distância obriga a uma nova abordagem de comunicação, agora digital, no entanto apesar desse facto, este tipo de comunicação permite uma relação de rosto «destapado» ( sem máscara) que permite de novo uma comunicação facial a que já não estávamos habituados.

Uma melhor forma de gerir a fadiga pandémica

  • Acredite na sua capacidade para lidar com esta situação.
  • Não é a primeira vez que passamos por uma situação difícil. Que estratégias o ajudaram a ultrapassar as situações anteriores? Use-as ou adapte-as para enfrentar esta situação.
  • Esteja atento às suas emoções, pensamentos e sentimentos. é natural que uns dias possam ser melhores do que outros.
  • Cuide de si e do seu bem-estar.
  • Escolha realizar um conjunto diversificado de actividades que lhe dêem prazer. Procure encontrar um tempo só para si. (para contemplar, meditar, ouvir música por exemplo).
  • Procure desenvolver a sua resiliência

José de Melo
Psicólogo, Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde
Membro efectivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses
Psicólogo do Gabinete de Apoio ao Estudante da ESSAlcoitão.


Recomendações da atividade física/Comportamento sedentário

Fonte: World Health Organization (WHO)

Nutrição

Fonte: World Health Organization (WHO)

A prática de uma alimentação saudável ajuda a combater a malnutrição e algumas doenças relacionadas com os hábitos alimentares, tais como os diabetes, doenças cardíacas, AVC’s e cancro. Alguns hábitos alimentares que devemos ter em conta são o balanço calórico no qual temos de equilibrar o numero de calorias que ingerimos com as que gastamos, podendo para isto recorrer á informação nutricional dos alimentos e adquirir uma balança de cozinha para os pesar; limitar o consumo de gorduras de forma a não exceder 30% das calorias que ingerimos por dia, bem como fazer a mudança de gorduras processadas para gorduras naturais; limitar o consumo de açúcar para menos de 10% das calorias que ingerimos por dia está associado a vários benefícios para a saúde; limitar o consumo de sal para menos de 5g por dia ajuda a prevenir a hipertensão arterial e diminui o risco de doenças cardíacas e AVC’s. Para isto pode começar por remover as gorduras da carne; usar óleos vegetais; cozer, assar ou grelhar em vez de fritar; limitar o consumo de alimentos com altos valores de gordura saturada como os queijos, gelados e carnes mais gordas; reduzir a quantidade de sal na confeção de alimentos; não ter sal á mesa; limitar o consumo de petiscos salgados; escolher produtos com baixo teor de sódio; limitar o consumo de refrigerantes e petiscos doces; comer fruta e vegetais crus em detrimento de petiscos doces.